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Suplemento NÃO é medicamento
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é um suplemento, será que só é usado em esporte para rendimento físico? Será que é medicamento?
Medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou aliviar sintomas. É preciso entender que um medicamento precisa ter prescrição profissional, deve ser usado em determinado período de tempo, tem efeitos colaterais e interações medicamentosas. Para usar um medicamento é preciso que já haja uma manifestação de doença ou um sintoma instalado.
Todos os medicamentos, até mesmo um analgésico deve ser tomado com cuidado e entender se realmente é necessário. Porque você está com dor? Ela é crônica? O importante é investigar a causa.
Os suplementos alimentares são fontes concentradas de nutrientes ou outras substâncias com efeito nutricional ou fisiológico que são comercializados em forma de “dose” (por exemplo, comprimidos, cápsulas, líquidos em doses medidas, shakes, sachê). Uma ampla gama de nutrientes e outros ingredientes podem estar presentes em suplementos alimentares, incluindo, vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, fibras e extrato de plantas e de ervas.
O estado nutricional de um indivíduo reflete a extensão em que suas necessidades fisiológicas de nutrientes foram atendidas em uma determinada fase da vida. Quando os nutrientes para suprir as necessidades diárias do corpo e as demandas metabólicas são consumidos de forma equilibrada, sem insuficiência ou excesso, a pessoa apresenta um estado nutricional ideal que favorece o crescimento, o desenvolvimento, a renovação celular/tecidos adequada e a saúde global.
Com a correria do dia a dia nem sempre é possível garantir que a dieta seja equilibrada e tenha todos os nutrientes necessários.
Há algum tempo, a importância das vitaminas era atribuída somente às funções nutritivas e de prevenção de doenças decorrentes de sua deficiência. Recentemente, diversas pesquisas têm se concentrado no papel que esses micronutrientes desempenham na manutenção da saúde, especificamente na redução do risco de desenvolvimento de patologias crônicas, como doenças coronarianas, câncer e diabetes.
A vitamina D tem sido alvo de muitas pesquisas nos últimos anos. Embora sua função de manter o metabolismo do cálcio tenha sido descrita pela primeira vez há cerca de cem anos, estudos atuais têm relacionado a deficiência de vitamina D com o desenvolvimento de várias doenças, como diabetes tipo II, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.
Outros nutrientes como a vitamina C, vitamina E e betacaroteno possuem a capacidade antioxidante e assim proteger seu organismo de danos aos mecanismos celulares e aos tecidos que ocorre resultante do estresse oxidativo devido aos radicais livres de oxigênio. Esse dano pode ser responsável ao desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer, aterosclerose e formação de catarata. É provável que o dano associado a essas doenças ocorra somente após a produção de espécies reativas de oxigênio exceder a capacidade do corpo ou da célula de se proteger e reparar efetivamente o dano oxidativo.
Cinquenta por cento dos adultos mais velhos têm uma ingestão de vitaminas e minerais inferior à ingestão diária recomendada (IDR), enquanto 10% a 30% têm níveis subnormais de vitaminas e minerais ( Wakimoto 2001). As populações com alto risco de ingestão inadequada de vitaminas incluem idosos, veganos, dependentes de álcool e pacientes com má absorção.
A deficiência de vitamina B12 ocorre em 5% a 20% dos idosos (Andres et al 2004), mas muitas vezes não é reconhecida porque as manifestações clínicas são sutis (Thomas 2004). As causas da deficiência incluem má absorção da vitamina (60% de todos os casos), anemia perniciosa (15%–20% de todos os casos) e ingestão dietética insuficiente.
O folato e as vitaminas B6 e B12 são necessários para a conversão da homocisteína em metionina. Aumento na homocisteína foi associado ao aumento do risco de doença cardíaca coronária em estudos observacionais. O status inadequado de folato está associado ao defeito do tubo neural em crianças (Paulozzi et al 2001) e ao câncer de cólon (Giovannucci et al 1998).
O uso de suplementos nutricionais vai te beneficiar muito, trazendo disposição no seu dia a dia e ativando o seu metabolismo, melhorando seus sistemas de defesa, reduzindo o acúmulo de radicais livres. É preciso se alimentar com uma dieta rica em nutrientes e também analisar a necessidade de suplementar para a proteção e a qualidade de vida, afinal temos vivido longos anos e esses precisam ser mais saudáveis possível.
Referências:
- https://www.scielosp.org/article/csp/2015.v31n7/1371-1380/
- Biomarcadores de Nutrição e Saúde: Novas Ferramentas para Novas Abordagens - Nutrientes. 2019 maio; 11(5): 1092. PMC6567133
- O'Sullivan A., Gibney MJ, Brennan L. Padrões de ingestão dietética são refletidos em perfis metabolômicos: papel potencial em estudos de avaliação dietética. Sou. J. Clin. Nutr. 2011; 93 :314-321. doi: 10.3945/ajcn.110.000950.
- https://bvsms.saude.gov.br/uso-de-medicamentos-orientacoes/
- https://www.efsa.europa.eu/en/topics/topic/food-supplements
- www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2682456/